segunda-feira, setembro 25, 2006

Lombinhos de pescada encapotados



Esta forma de cozinhar peixe é uma boa solução para aquele embalado e congelado, que muitas vezes não é assim tão saboroso . Ficam uma maravilha!

- 1 embalagem de lombinhos de pescada (normalmente tem uns 6 ou 7 lombinhos)
- sal, pimenta e sumo de limão q.b.
- 4 c. de sopa de farinha
- 3 ovos
- 2 c. de sopa de azeite
- 1 cebola pequena finamente picada
- 2 c. de sopa de salsa picada

- 0.5 dl de vinho branco
- óleo para fritar

Depois de descongelados, temperar os lombinhos de pescada com sal, pimenta e sumo de limão. Preparar o polme, misturando a farinha com os ovos, azeite, cebola e salsa e o vinho branco (se não ficar bem espesso, acrescentar um pouco mais de farinha). Temperá-lo com sal e pimenta.
Passar os lombinhos um a um pelo polme, envolvendo-os bem. Levá-los a fritar em pouco óleo, bem quente, de ambos os lados, deixando-os douradinhos. Escorrer bem. Servi-os com puré de batata e espinafres, mas devem ficar bem com arroz de tomate ou macedónia de legumes.

* Receita retirada da revista Teleculinária, nº 1147

domingo, setembro 24, 2006

Charlotte de pêssegos


Finalmente consegui convencer a minha prima Ana a partilhar comigo a confecção desta sobremesa, de que tanto gosto e que ela faz quase de olhos fechados! Desta vez fizemos com pêssegos, mas pode ser feita igualmente com outros frutos, como a manga ou ananás. Combinámos para a próxima experimentar com frutos silvestres, também deve ficar óptimo.

- 2 pacotes de natas para bater (200 ml. cada)
- 1 lata de pêssegos em calda
- 6 folhas de gelatina
- 3 c. sopa de açúcar
- 300 gr. palitos la reine
- 1 forma de aro amovível (parte exterior)

Colocar as folhas de gelatina a demolhar em água fria. Cortar 1/4 de cada palito, conforme se pode ver na foto.
Separar os pêssegos da calda e reservar esta, para depois embeber nos palitos.
Reduzir os pêssegos a puré e bater as natas, bem firmes, juntando as 3 colheres de sopa de açúcar.
Colocar o aro, contraído, sobre o prato onde se pretende servir a charlotte, para iniciar a "montagem", pela parte lateral.


Embeber rápidamente, tendo atenção para que não fiquem muito ensopados, as partes mais compridas dos palitos na calda e com elas ir forrando a forma lateralmente, encostando-as bem umas às outras (a calda fará a função de "cola"). Com as pontas restantes forrar a parte de baixo.
Mistura-se a gelatina com a calda que restar e levar ao micro-ondas, para desfazê-la. Envolver a calda com a gelatina no puré de pêssego e por sua vez, esta nas natas. Deita-se o creme no interior da forma de palitos e leva-se ao frigorifico, até ficar bem firme.

quinta-feira, setembro 21, 2006

Pudim de carne picada


Esta é herança da familia chinesa. Desde que me lembro de existir que é presença fiel na mesa. É óptimo para os miudos, porque misturado com o arroz torna-se fácil de comer e eles adoram!!! É bem simples de fazer, apenas apresenta uma dificuldade: necessitarão de uma panela de diâmetro bem grande, para que nela se possa introduzir o prato fundo de modo a cozer em banho-maria...

- 400 gr de carne picada de vaca
- 1 colher de sopa de farinha maisena
- 5 colheres de sopa de molho de soja escuro
- 2 colheres de sopa de óleo
- 2 ou 3 tirinhas de gengibre fresco (opcional)
- 3 dentes de alho
- sal e pimenta branca
- 7 ovos
- 1 copo e meio de água
- salsa ou cebolinho picado

Com alguma antecedência, tempera-se a carne picada com a maisena, o molho de soja escuro, o óleo, alho, gengibre, sal e pimenta. Colocar no tal prato fundo, numa travessa redonda ou oval, enfim, qualquer coisa que dê para ir ao banho-maria.



De seguida, bater levemente os ovos e juntá-los à carne. Pacientemente misturar muito bem, usando um garfo para o efeito.



Deitar a água por cima, mas sem misturar ou mexer. Fica assim com aspecto feioso,como se pode ver na foto abaixo, mas não desanimar, o resultado vale a pena. Levar a cozer em banho-maria, cerca de meia hora, até ver que quando se introduz um garfo já não saem sucos da carne no orificio feito.



Retirar do lume e salpicar a superficie com um pouco de óleo, molho de soja e salsa picada. Assim que sai do lume, se estiver bem feito, apresentará uma superficie leve e inchada, estilo soufflé, que vai abaixo evidentemente, mas que é uma medida para saber que a água e ovos estão na proporção correcta. Servir de imediato, com arroz branco e vegetais cozidos.

quarta-feira, setembro 20, 2006

Dashi precisa-se...


Alguém me sabe dizer onde posso, em Lisboa, arranjar temperos japoneses, como o dashi instantâneo e o mirin? Queria fazer esta delicia japonesa chamada oyakodon, vulgo, arroz japonês com galinha e ovo...

sábado, setembro 16, 2006

Etiqueta


Não podia deixar de responder ao desafio colocado pela Elvira. Tanto ela como a Colher de Pau resumiram na perfeição aquilo que considero ser boa educação à mesa, pelo que saliento só alguns aspectos:

- Sentar-se à mesa com vontade e o paladar bem predisposto para experimentar sabores e comidas diferentes do que conhece e come habitualmente. Não há nada que me irrite mais do que pessoas esquisitas e retraidas com algum prato que seja novidade, então quando alguém me diz que não gosta sem ter provado, até fervo!
- A menos que seja para fazer comentários apreciativos, é muito feio criticar o que é servido, dizer que podia ter mais disto ou mais daquilo, etc. Se não for para dizer bem, boca fechada...
- Não fumar durante a refeição, sobretudo quando se encontram não fumadores. Estar a comer e levar ao mesmo tempo com fumo é mesmo muito desagradável (para mim!!!), embora já não diga que não a um cigarro bem apreciado no fim de um bom repasto :)
- Panelas, plásticos, frigideiras à mesa, só mesmo em dia de correria!
- Dispor uma mesa bonita, se bem que simples, quando se tem convidados, é agradável para eles e a refeição ganha um contexto de hospitalidade mais forte. Não sou adepta de muito talher, muito copo, mas gosto de mostrar uns pratos bonitos, uns marcadores, um arranjo de flores discreto. Bem, isto já são manias, não é obrigatório em termos de educação.
- Não arrotar à mesa .... é pavoroso!

Fora isso, venham as jantaradas... :)

sexta-feira, setembro 15, 2006

Beringelas recheadas


Pediram-me para postar uma receita de beringelas recheadas, que desde já admito não ser dos meus pratos favoritos. Mas sei de quem gosta disto à brava, além de que fica indiscutivelmente bonito para entrada, por isso aqui vai uma receita simples. No Ardeu a Padaria encontram duas variantes um pouco mais sofisticadas e com maior probabilidades de satisfazerem um paladar exigente, e que estão certamente na calha para um dia destes.

- 4 beringelas médias
- 1 tomate maduro
- 2 queijos frescos, tamanho pequeno
- 2 c. de sopa de salsa picada
- 1 c. de sopa de nozes picadas
- 2 ou 3 dentes de alho
- 2 c. de sopa de pão ralado
- sal grosso, azeite, pimenta

Cortar as beringelas ao meio, no sentido do comprimento e retirar a polpa com a ajuda de uma colher pequena, tendo o cuidado de deixar a casca bem fina. Polvilhar as beringelas com o sal grosso e deixá-las escorrer com a casca virada para cima. Picar finamente a polpa e levá-la ao lume, com um pouco de azeite, o tomate pelado e picado, a salsa, o queijo bem desfeito, as nozes e alho. Temperar com sal e pimenta e misturar bem. Dispor as beringelas num tabuleiro untado com manteiga e levar a forno médio cerca de 20 minutos. Retirar do forno e encher as ditas com o preparado. Polvilhar com pão ralado, regar com azeite e levar a gratinar.

domingo, setembro 03, 2006

Ananás com creme de mascarpone


Esta sobremesa é do tipo das que gosto mais agora no Verão, pois tem fruta, é fresca e o mascarpone bem batido fica divino.

- 1/2 ananás ou abacaxi (à volta de 900 gr. quando inteiro)
- 200 gr. de açúcar
- 4 gemas
- 2 claras
- 1 embalagem de queijo mascarpone de 250 gr.


Cortar o ananás aos cubinhos. Deitar 100 gr. de acúcar e 2 colheres de sopa de água numa frigideira, de preferência antiaderente, e levar ao lume até caramelizar. Junta-se o ananás e envolve-se bem. O ananás vai libertar água, tornando o caramelo numa espécie de calda mais diluida. Á parte, bater as gemas com o restante açúcar e incorporar o mascarpone. Bater até ficar bem em creme macio e nessa altura juntar as claras batidas em castelo. Coloca-se a calda do ananás numa taça e por cima o creme de mascarpone. Leva-se ao frigorifico umas horas, antes de servir. Aconselho a não deixar mais do que 4 ou 5 horas, pois lentamente o creme vai-se começando a diluir na calda, e para além da sobremesa perder o efeito, fica demasido liquida.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Dourada assada no forno


Este peixe fica óptimo e não tem nada que saber. Em 10 minutos está pronto para ir ao forno. Só é preciso ter em atenção a quantidade de sal que se adiciona à pasta, pois a massa de pimentão já é por si bem salgada. Pode ser igualmente feito com outros peixes, como o pargo, por exemplo.

- Uma dourada com cerca de 1,5 Kg
- 4 dentes de alho
- 2 colheres de sopa de pimentão
- 1 pequeno molho de coentros
- sal e azeite q.b.

Começa-se por limpar e lavar o peixe, fazendo-lhe depois uns cortes no lombo, na diagonal. Colocar no recipiente da picadora 1,2,3 os coentros, o sal, o alho, a massa de pimentão e 2 dl de azeite (para os mais tradicionais há sempre a opção do almofariz). Antes de ter a filhota também lhe juntava uma pequena malagueta, fica muito gostoso. Picar até os ingredientes estarem bem misturados e quase fazer uma pasta. Barra-se o peixe com esta pasta e coloca-se numa travessa, untada com azeite, para ir ao forno.


Levar ao forno, a cerca de 170º, regando o peixe de tempos a tempos com o próprio molho. Se achar que está a secar muito, vá borrifando com água e azeite. Serve-se com batata cozida com casca.